quinta-feira, 9 de junho de 2011

Tradução do inglês para português

Daniella Thompson no Brasil  

Quinta-feira, 25 de agosto de 2005
partituras Histórico na Web

manuscritos 18 e 19 do século da catedral do Rio de Janeiro.

 

José Maurício Nunes Garcia pontuação de 1799

Antonio Campos, que dirige a José Maurício Nunes Garcia website, acaba de lançar seu mais recente projeto, viabilizado com patrocínio da Petrobras.

O Acervo Musical do Cabido Metropolitano do Rio de Janeiro oferece exames dos manuscritos de música armazenados na Catedral do Rio de Janeiro. A maior parte do arquivo é constituído por composições do mestre de capela José Maurício Nunes Garcia (1767-1830) e inclui antíphones, hinos, matinas, missas, novenas, e salmos. Outros compositores representados aqui são Damião Barbosa de Araújo (1778-1856), Francisco Manuel da Silva (1795-1865), D. Pedro I (1798-1834), o italiano David Perez (1711-1778), o Português Marcos Portugal (1762 -1830) eo austríaco Sigismund Neukomm (1778-1855). Mais de 20.000 imagens fascimile estão disponíveis para visualização no site.

Este é o segundo arquivo histórico da música brasileira oferecidos na íntegra na Internet. A primeira foi a coleção do Maestro Vespasiano Gregório dos Santos, publicado pela Universidade do Estado de Minas Gerais.

Pe. José Maurício Nunes Garcia - Missa de Santa Cecília CPM 113 - 01. Kyrie

A Igreja no Brasil no Período Colonial

A formação da sociedade brasileira foi influenciada pela religião católica.


José Mauricio Nunes Garcia - Gloria - Missa Pastoril (cpm108) - Escuta Guiada - Musica Brasilis

Escuta Guiada da música Gloria da Missa Pastoril (cpm108)
Compositor José Mauricio Nunes Garcia
Gravação: Ensemble Turicum - direção L. A. da Silva e M. Weibel




terça-feira, 7 de junho de 2011

Jose Mauricio Nunes Garcia - Kyrie de la Misa Pastoril

Jose Mauricio Nunes Garcia - Kyrie de la Misa Pastoril




HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA - PERÍODO COLONIAL

Antífona de Nossa Senhora da Conceição
Tota Pulchra es Maria
José Maurício Nunes Garcia ( 1767 - 1830)

Tota pulchra es, Maria,
et mácula originalis nom est in Te.
Tu gloria Jerusalem,
tu lætitia Israël,
tu honorificentia populi nostri.
Tu advocata peccatorum.
O Maria, Virgo prudentissima,
virgo clementissima, ora pro nobis.
Intercede pro nobis ad Dominum Jesum
Christum.

**********************************************
Toda bela és, Maria, e em ti não há mácula
original.
Tu és a glória de Jerusalém,
a alegria de Israel,
o orgulho de nosso povo.
Tu, advogada dos pecadores.
Ó Maria, Virgem prudentíssima,
virgem clementíssima, ora por nós.
Intercede por nós junto ao Senhor Jesus
Cristo.

 

 

http://www.youtube.com/watch?v=D8Mau7oOPwE

Audio Files - História da música brasileira: perí­odo colonial - v.1 e v. 2 (1998)

Audio Files (Arquivos de áudio)

História da música brasileira: perí­odo colonial - v.1 (1998)

HISTÓRIA da música brasileira: Período Colonial; Orquestra e Coro Vox Brasiliensis; regência de Ricardo Kanji; pesquisa musicológica: Paulo Castagna. São Paulo: Eldorado, [1998]. CD 946137. v.1


This audio is part of the collection: Community Audio

Artist/Composer: Vários
Date: 1998
Keywords: Music; Brazil; Colonial Period; 17th Century; 18th Century; 19th Century; Choir, Orchestra, Sacred Music

Link
http://www.archive.org/details/HistoriaDaMusicaBrasileiraPerodoColonial




História da música brasileira: periodo colonial - v.2 (1998)

HISTÓRIA da música brasileira: Período Colonial; Orquestra e Coro Vox Brasiliensis; regência de Ricardo Kanji; pesquisa musicológica: Paulo Castagna. São Paulo: Eldorado, [1998]. CD 946137. v.2


This audio is part of the collection: Community Audio

Artist/Composer: Vários
Date: 1998
Keywords: Music; Brazil; Colonial Period; 17th Century; 18th Century; 19th Century

Link
http://www.archive.org/details/HistoriaDaMusicaBrasileiraPeriodoColonial-V.2

segunda-feira, 6 de junho de 2011

José Maurício Nunes Garcia

      José Maurício Nunes Garcia (1767- 1830), filho de português com uma escrava, nasceu no Rio de Janeiro de onde nunca mais saiu. Mestre da Capela Real, surge na história brasileira como o músico mais importante do período colonial. Foi um dos compositores mais prolíficos de seu tempo e de seu repertório constam inúmeros motetos, missas, requiems, matinas, obras orquestrais, graduais, etc. Apesar de nunca ter saído do Brasil, foi um grande precursor e fomentador do movimento musical de sua época. Muito conhecido mesmo em vida, suas obras eram também noticiadas na Europa.
José Maurício Nunes Garcia, organista e compositor brasileiro, perdeu o pai aos 5 anos. Desde muito novo manifestou invulgar inclinação para a música, mas além do solfejo aprendido com o pardo de nome Salvador José, a sua educação nesta arte parece ter sido inteiramente a de um autodidata.
       Ele começou a compor aos 16 anos e sua mais antiga obra conhecida é uma antífona, ''Tota pulchra est Maria''. Para prover seu sustento, lecionava, cantava nas igrejas e tocava em sessões musicais particulares. O único instrumento de quen dispunha era um violão, embora mais tarde viesse a afirmar-se cravista e organista de mérito. Distinguia-se também como magnifico improvisador. Em 1790 compos uma Sinfonia fúnebre para orquestra e em 1791 um Te Deum, destinado a celebrar o regresso à Europa do vice-rei Luís de Vasconcelos. Em 1972 recebe ordens, o que lhe permite consagrar-se com mais continuidade à composição, e em 1798 é nomeado mestre de capela da Sé-Catedral do Rio de Janeiro, obtendo no mesmo ano licença para pregar, ministério que exerceu com grande brilho. Quando D. João VI, chega ao Brasil, agradece o talento de pregador e de músico de José Maurício e por mais de uma vez lhe demonstra o seu apreço e sua consideração e o nomeia inspetor da capela real. Foi este o período de mais intensa produção do compositor. A febre com que compos provocou-lhe o esgotamento cerebral que o atormentaram nos últimos dias de sua vida.
      O Padre José Maurício Nunes Garcia é, historicamente a primeira figura de relevo da musica brasileira. O que se conhece da sua obra encontra-se na sua totalidade em manuscrito. O núcleo mais importante destes manuscritos acha-se na biblioteca da Escola Nacional de Musica do rio de Janeiro.


Fonte: www.luteranos.com.br/101/coral/artigos6.html
postado por: William Clajus

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Música no Brasil Colonial - O século XVIII e a Escola Mineira

Chegando ao século XVIII já vemos uma atividade musical bastante intensa em todas as partes do país dotadas de uma estrutura institucional e educacional mais ou menos estabilizada, formando-se um público apreciador em todas as classes sociais. As pequenas orquestras privadas se multiplicam, as irmandades atuam intensamente, as igrejas apresentam rica variedade de música, as corporações militares possuem suas bandas estáveis e a ópera de matriz napolitana torna-se verdadeira mania. As salas de concerto e teatros aparecem em diversas cidades, especialmente em Salvador, São Paulo, Recife e no Rio de Janeiro - algumas bastante luxuosas.
São de lembrar, na primeira metade do século, os nomes de Luís Álvares Pinto, mestre de capela da Igreja de São Pedro dos Clérigos em Recife, do padre Caetano de Mello de Jesus, compositor e insigne teórico na Bahia, e Antônio José da Silva, o Judeu, que fez sucesso em Lisboa como autor de libretos mordazes, escritos para comédias de costumes que seriam muito encenadas também no Brasil até o Império, e cuja parte musical era do compositor Antônio Teixeira.
Na segunda metade do século XVIII um grande florescimento musical aconteceu na Capitania das Minas Gerais, especialmente na região de Vila Rica, atual Ouro Preto, de Mariana e do Arraial do Tejuco, hoje Diamantina, onde a extração de grandes quantidades de ouro e diamantes destinados à metrópole portuguesa atraiu uma população considerável que deu origem a uma próspera urbanização. Ali a vida musical, tanto pública como privada, religiosa ou secular, foi muito privilegiada, registrando-se a importação de grandes órgãos para as igrejas (incluindo um fabricado por Arp Schnitger hoje na Catedral de Mariana) e de partituras de Luigi Boccherini e Joseph Haydn pouco tempo após sua publicação na Europa.
Neste período surgiram os primeiros compositores importantes naturais do Brasil, muitos deles mulatos, escrevendo em um estilo com elementos rococós mas principalmente derivado de uma matriz clássica. Alguns dos autores mais dignos de nota nesta região foram José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita, talvez o mais importante deste grupo, Manoel Dias de Oliveira, Francisco Gomes da Rocha, Marcos Coelho Neto (pai) e Marcos Coelho Neto (filho), todos muito ativos, embora em muitos casos poucas peças de sua produção tenham chegado até nós. Mas dentre o que restou são exemplos notáveis um Magnificat de Manuel Dias de Oliveira e a célebre Antífona de Nossa Senhora, de Lobo de Mesquita. Impressionam as estatísticas da época do apogeu mineiro: no Tejuco existiriam dez regentes em atividade, o que implica um corpo de músicos profissionais de pelo menos 120 pessoas; em Ouro Preto teriam atuado cerca de 250 músicos, e mais de mil em toda a Capitania, sem contar os diletantes, que deveriam compor uma legião adicional, uma quantidade maior do que a que existia na metrópole portuguesa na mesma época.
Com o esgotamento das minas no fim do século o foco da atividade musical se deslocaria para outros pontos, especialmente o Rio de Janeiro e São Paulo, onde merece menção André da Silva Gomes, de origem portuguesa, Mestre de Capela da Catedral, deixando bom número de obras e dinamizando a vida musical da cidade.
Até há pouco tempo em grande parte desconhecido, este acervo de música colonial, quase em totalidade no gênero sacro, vêm recebendo mais atenção no Brasil e também no exterior especialmente após as pesquisas realizadas por Francisco Curt Lange nos anos 40, e hoje está sendo mais amplamente estudado e divulgado.

Por Fenando Sousa

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Música no Brasil Colonial

A música do Brasil formou-se, prinicpalmente, a partir da fusão de elementos europeus e africanos, trazidos respectivamente por colonizadores portugueses e por escravos. Até o século XIX Portugal foi a porta de entrada para a maior parte das influências para a música brasileira, erudita e popular, introduzindo a maioria do instrumental, o sistema harmônico, a literatura musical e boa parcela das formas musicais cultivadas no país ao longo dos séculos, ainda que diversos destes elementos não fosse de origem portuguesa, mas genericamente européia. A maior contribuição do elemento africano foi a diversidade rítmica e algumas danças e instrumentos, que tiveram um papel maior no desenvolvimento da música popular e folclórica, florescendo especialmente a partir do século XX. O índigena praticamente não deixou traços seus na corrente principal, salvo em alguns gêneros do folclore, sendo em sua maioria um participante passivo nas imposições da cultura colonizadora.
Ao longo do tempo e com o crescente intercâmbio cultural com os outros países além da metrópole portuguesa, elemntos musicais típicos países se tornariam importantes, como foi o caso da voga operística italiana e francesa e das danças como a zarzuela, o bolero e habanera de origem espanhola, e as valsas e polcas germânicas, muitos populares entre os séculos XVIII e XIX, e o jazz norteamericano no século XX, que encontraram todos um fétil terreno no Brasil para enraizamento e transformação.
Os primeiros registros de atividade musical consiste no Brasil provêm da atividade dos padres Jesuítas, estabelecidos aqui desde 1549. Dez anos depois já haviam fundado aldeamentos para os índios (as chamadas Reduções) com um estrutura educativa musical. Neste início, ainda com escasso número de cidade, mesmo as mais importantes não passando de pequenos povoados, também é lembrada a atividade de Francisco de Vaccas como mestre-de-capela e Pedro da Fonseca como organista, ambos ativos na Sé de Salvador. É importante assinalar ainda a formação de irmandades de músicos a partir do século XVII, algumas integradas somente por negros e mulatos, irmandades estas que passariam a monopolizar a escrita e execução de música em boa parte do Brasil.
Na música popular o negro teve uma participação fundamental. Trazendo da África alguns instrumentos como atabaques, o agogô, a cuíca e o berimbau, e ritmos desconhecidos pelos europeus, já no século XVIII sua contribuição se faz notar nas danças e canções de rua, crescendo em importâcia no século XIX e florescendo exuberante após a abolição da escravatura em 1888, equiparando-se nos dias de hoje à participação branca.
Os primeiros exemplos de música popular no Brasil do século XVII, como o lundu, originalmente uma dança africana que chegou no Brasil, via Portugal, ou diretamente, com os escravos vindos de Angola. Tinha uma natureza sensual e humorítica que foi censurada na metrópole, mas no Brasil recuperou este caráter, apesar de ter incorporado algum polimento frmal e instrumento como o bandolim. Mais tarde o lundu, que de ínicio não era cantando, evoluiu assumindo um caráter de canção urbana e se tornando popular como dança de salão. Outra dança muito antiga é o cateretê, de origem indígena e influenciada mais tarde pelos escravos africanos.
 
A música popular do Brasil só se tornaria mais forte no final do século XVII, com o lundu, dança africana de meneios e sapateados, e a modinha, canção de origem portuguesa de cunho amoroso e sentimental. Esses dois padrões, a influência africana e a européia, alternaram-se e combinaram-se das mais variadas e inusitadas formas durante o percurso que sembocou, junto a outras influências posteirores, na música popular dos dias de hoje, que desafia a colocação de rótulos ou classificação abrangentes. Durante o período colonial e o Primeiro Império, além dos já citados lundu e modinha, também as valsas, polcas e tangos de diversas origens estrangeiras encontraram no Brasil um nova forma de expressão.



Por Liocir Costa

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Música brasileira no período colonial

A música é algo que se encontra presente desde a formação do mundo, assim podemos dizer, uma forma de expressão artística dos homens antigos, onde concerteza através dessa expressão identificamos hoje a visão que tinham do mundo e outras coisas mais. Avançando um pouco mais na história, no periodo colonial que é o nosso assunto, nos deparamos com uma música mais “madura”, em comparação com a música da idade da pedra, vamos aqui descobrir como a música no Brasil começou no periodo colonial. Nesse periodo a música no Brasil começou com influências europeias e africanas.
Por volta do século XIX, Portugal foi a grande influência que basicamente começava a dar forma a música brasileira, erudita e popular, introduzindo a maioria do instrumental, o sistema harmônico, a literatura musical e boa parcela das formas musicais cultivadas no país ao longo dos séculos, ainda que diversos destes elementos não fosse de origem portuguesa, mas genericamente européia. Tratando- se da influência africana como dissertamos no começo, foi começando a ser introduzida a diversidade  rítmica, juntamente com danças e instrumentos, que corresponderam para o maior desenvolvimento da música popular e folclórica, especialmente a partir do século XX. Apartit da iniciação de elementos melódicos e rítmicos africanos no século XVIII, a música popular já começava a ganhar uma sonoridade caracteristicamente brasileira. Na música erudita, a variação de elementos somente surgiría bem mais tarde.

Por Fernando Sousa